21/07/2012

Edward Gein - O Serial Killer Artista





Edward Theodore Gein, mais conhecido como Ed Gein, nasceu em 27 de agosto de 1906 na cidade de Plainfield, Winsconsin, EUA. Ed tem o perfil típico de um psicopata. Durante a infância, ele e seu irmão Henry, eram constantemente insultados por sua mãe Augusta, extremamente religiosa, que sempre os impedia de ter amigos e de manter qualquer contato com mulheres, pois ela o ensinou que todas as mulheres eram prostitutas e que sexo era um pecado, se não fosse feito apenas para procriação. Augusta dizia ainda que o mundo era um lugar imoral, que a bebida era demoníaca (seu marido, George, o pai de Ed, era alcoólotra e ela o odiava) e sempre reservava algum tempo, durante a tarde, para ler a Bíblia para os filhos, escolhendo partes do Antigo Testamento sobre morte, assassinatos e castigos divinos. Enquanto Ed, apesar de tudo, amava Augusta incondicionalmente, Henry não aceitava o modo como era tratado e vivia brigando e discutindo com ela.

Certo dia, Ed e Henry tentaram apagar um incêndio no celeiro da fazenda em que viviam. Henry teria morrido queimado, mas há suspeitas de que ele tenha sido a primeira vítima de Ed, que teria matado o irmão por ele viver brigando com a mãe.

Após a morte da mãe, do irmão e do pai - que faleceu de enfarto - Ed ficou completamente sozinho e transtornado (principalmente pela morte de sua mãe) e não demorou para ele começar a praticar toda a sua loucura. Ed começou a desenvolver um interesse doentio pela a anatomia feminina e logo dedicou-se a ir à noite em cemitérios para desenterrar corpos de mulheres para mutilá-los.

A polícia suspeitou do envolvimento de Ed no desaparecimento de Bernice Worden, em 1957. Entraram na propriedade de Ed à noite e descobriram o cadáver de Worden. Tinha sido decapitada, o seu corpo estava suspenso de pernas para o ar, preso pelos tornozelos. O seu tronco fora rasgado da vagina até o pescoço e estava vazio, com todos os órgãos retirados. Estas mutilações ocorreram depois da sua morte, causada por vários tiros.






Cadáver de Bernice Worden
Crânio serrado que Ed utilizava para tomar sopa


Foram encontrados ainda alguns "artefatos" bizarros na fazenda de Gein: Braceletes, meias, um tambor, um abajur e uma cadeira feitos de pele humana; Um crânio usado como tigela de sopa; Quatro narizes num copo de cozinha; Um coração humano no forno; Um cinto feito de mamilos; Partes de diversos órgãos humanos na geladeira, extraídos de aproximadamente quinze corpos diferentes. Os policiais também descobriram uma caixa de sapatos cheia de genitálias femininas conservadas em sal, inclusive a de sua mãe, que estava pintada de prateado. 

O que mais chocou os policiais foi uma "fantasia de mulher" que Ed vestia para "mudar de sexo". Ela era feita com a pele do cadáver de sua própria mãe! Para completar a caracterização, Gein botava a genitália de sua mãe dentro de calcinhas que ele usava, e também arrancava cuidadosamente a pele facial de corpos femininos para usar como máscaras.

Uma das máscaras feitas de pele humana usada por Ed Gein

Além de Bernice, Gein também admitiu que matou Mary Hogan, desaparecida desde 1954. Como foram só dois assassinatos, Ed não se enquadra na definição de "serial killer", mas é, sim, um psicopata. Ele negou ter tido relações sexuais com os cadáveres, porque, segundo ele, "cheiravam demasiado mal". Ed foi considerado pelo tribunal como mentalmente incapaz. Em 1968, foi transferido para um hospital psiquiátrico, onde morreu em 1984, vítima de parada cardíaca.

Art Schley, um dos policiais que interrogou Ed, o agrediu fisicamente, esmurrando a sua cabeça e empurrando o seu rosto contra um tijolo, o que tornou o primeiro depoimento de Gein inadmissível. Schley morreu com um ataque cardíaco um mês depois de testemunhar no julgamento de Ed. Os seus amigos afirmam que Schley estava traumatizado pelo horror dos crimes.

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