07/05/2012

A Rainha do Inferno


Há vários mitos sobre quem é Lilith, mas o mais aceitado é de que Lilith é um demônio feminino, um demônio possuidor de muita beleza, é a esposa preferida de Lúcifer.
Com origem na antiga Mesopotâmia, era associada ao vento, por isso pensava-se que ela era portadora das doenças de mal-estares e mesmo da morte.
A imagem de Lilith, sob o nome Lilitu, apareceu primeiramente representando uma categoria de demônios ou espiritos de vento na Suméria por volta de 3000 A.C.

Lilith é também referida na Cabala como a primeira mulher do biblíco Adão, sendo que em uma passagem ela é acusada de ser a serpente que enganou Eva. No folclore popular hebreu medieval ela é tida como a primeira esposa de Adão, que o abandonou do jardim do Éden por causa de uma disputa, vindo a tornar-se a mãe dos demônios. De acordo com certas interpretações da criação humana em Gênesis, no antigo testamento, reconhecendo que havia sido criada por Deus com a mesma matéria prima, Lilith rebelou-se e recusou-se a ficar sempre em baixo durante as suas relações sexuais. Na modernidade isso levou a popularização da noção de que Lilith foi a primeira mulher a rebelar-se contra o sistema-patriarcal.

Na Suméria e na Babilônia, ela ao mesmo tempo em que era cultuada, era identificada com os demônios e espiritos malignos. Seu símbolo era a lua, pois assim como a lua ela seria uma deusa de fases boas e ruins. Alguns estudiosos a assimilam a várias deusas da fertilidade, assim como deusas cruéis devido ao sincretismo com outras culturas. No fictício Livro de Nod, é também conhecida como deusa da lua, aquela que ensina Caim habilidades vampíricas, a que é tão antiga quanto o próprio Deus criador do céu e da terra.

A imagem mais conhecida que temos dela é a imagem que nos foi dada pela cultura hebraica, uma vez que esse povo foi aprisionado e reduzido á servidão na Babilônia, onde Lilith era cultuada, é bem
provável que viam Lilith como um símbolo de algo negativo. Vemos assim a transformação de Lilith no modelo hebraico de demônio. Assim surgiu as lendas vampíricas, Lilith tinha 100 filhos por dia súcubus quando mulheres, e íncubus quando homens, ou simplesmente lilims. Eles se alimentavam da energia desprendida no ato sexual e de sangue humano, também podiam manipular os sonhos humanos. Mas uma vez possuído por um súcubus dificilmente um homem saía com vida.

Algumas vezes Lilith é associada com a deusa grega Hécate "A mulher escarlate", um demônio que guarda as portas do inferno montada em um enorme cão de três cabeças, Cérbero.
Hécate assim como Lilith, representa na cultura grega a vida noturna e a rebeldia da mulher sobre o homem.
Lilith significa a sombra que muitos preferem evitar, mas que é imprescindível para a integração de nossa personalidade como forma de nos tornarmos adultos e assumirmos as escolhas pela nossa existência.

Lilith é a sombra, é a lua, o oposto do sol, uma vampira que reina nas trevas como algo estranho e que causa medo nas criaturas. Lilith é a mulher livre, sensual, que domina a fraqueza de um homem
com seu poder maléfico de sedução!

3 comentários:

  1. Sou homem mas fã de Lilith, pois ela tem isso de não aceitar ser submissa ao homem. Defendo muito as mulheres e por isso gosto de Lilith. Claro que ela iria ser pintada como demônio pela igreja. Tudo que vai contra os princípios do cristianismo é "coisa de satanás".

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  2. Concordo.
    Mas por outro lado, se essas coisas que gostamos não fossem ditas como "coisa de satanás" elas não iriam ter a beleza sombria que tem hoje.
    Lilith não teria a beleza sedutora de um demônio

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  3. ...eis que me reencontro novamente em presença, agora mais forte, na espera de mil anos, volto ainda mais linda e nao em beleza demoniaca, mas em amores sedutoramente demoniacos e amando Lucifer loucamente, em uma magia jamais sentida, jamais provada, pronta e sendo executada, varrendo insetos...

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