Elizabeth Bathory, pode ser considerada uma vampira, devido a sua fascinação por sangue e sua busca por nunca envelhecer. Nasceu em 1560 em uma das famílias mais ricas e poderosas da Húngria. Ela era muito bela, tinha uma bela educação e inteligência, falava muitos idiomas, mas tudo não passava de aparência, pois por dentro era cruel e sanguinária. Mas só era assim por causa dos traumas da infância, pois teria visto suas irmãs sendo estrupadas e mortas,e de ter visto outras mortes. Em 1575 Elizabeth casou-se com Ferenc Nadasdy, de uma família prestigiada, mas não tanto quanto a sua, eles tiveram 4 filhos depois de 10 anos de casamento. Ferenc era um homem guerreiro, então passava temporadas fora de casa. Elizabeth mantinha uma disciplina de tortura com os criados, espetava alfinetes nos lábios e unhas das criadas e também arrastavá-as pela neve, jogando agua fria nas criadas até que morressem congeladas. Durante a ausência do marido, Elizabeth ia para a casa de sua tia lésbica, que tinha muitas garotas belas, a disposição, então Elizabeth participava de orgias. Em 1604 o conde Ferenc falece, e segundo historiadores a morte dele fortalece mais ainda o lado sombrio e perverso da condessa. Tudo começou quando uma criada acidentalmente puxa o cabelo de Elizabeth enquanto a penteava, furiosa ela agride a criada com tanta força, que a jovem começa a sangrar, então espirra o sangue para a mão da condessa a princípio furiosa, pega uma toalha para se limpar, mas subitamente reparou que o sangue da jovem embranquecia sua pele, e rejuvenescia, igualando a pele das jovens camponesas.
Nao há relatos que a condessa se banhava no sangue das jovens, mas relatos mostram que ela as torturava de tal maneira que chegava a se ensopar de sangue. A condessa não estava sozinha nas torturas
junto a ela existia uma serva, Ficzko, a ama de seus filhos, e também outras mulheres, Helena Jô, Dorothea Szentos, e Katarina Beneczky, uma lavadeira. Entre os anos de 1604 e 1610 surge uma mulher misteriosa, Anna Darvulia, que provavelmente era amante da condessa, juntou-se a ela e lhe ensinou novas técnicas de tortura. Depois que Darvulia morreu, Elizabeth se descuidou, ja que Darvullia se certificava de que as vitímas seriam só camponesas, porque nao poderiam ser raparigas da nobreza. Elizabeth sentindo-se sozinha se junta com uma mulher de um fazendeiro, aparentemente foi ela quem encorajou Elizabeth a escolher as raparigas de berço nobre como vítimas.
Em 1610 alguns camponeses avistaram os criados de Elizabeth jogando os corpos das vítimas das muralhas do castelo, então informaram aos oficiais do rei e Thurzo foi obrigado a tomar alguma atitude a respeito.
Em 29 de setembro de 1610 foi efetuado o ataque ao castelo da condessa, não foi preciso fazer um ataque surpresa, pois ao longo dos anos as evidências dos crimes da condessa foram se acumulando. Os oficiais ao chegaram no local, já se deparam com um corpo de uma criada espancada na entrada. E dentro do castelo encontraram mais dois corpos de criadas, e uma ainda estava viva. Em 1611 os cúmplices de Elizabeth tiveram suas sentenças. As testemunhas haviam dito que o número de vítimas era de 30 á 60 , porém uma nova testemunha surgiu e revelou uma lista de registro feita pela própria condessa, onde revelava o número de garotas mortas até então, foram 650.
Elizabeth não foi levada a corte, teve sua sentença dada pelo Thurzo:
"Tu, Elizabeth, és como um animal" - disse ele - "estás nos últimos meses de sua vida. Não mereces respirar o ar nesta terra, nem ver a luz do senhor. Irás desaparecer deste mundo e nunca mais irás aparecer. As sombras irão te encobrir-te e terás tempo para te arrependeres da tua brutal vida. Condeno-te senhora de Csejthe, a seres aprisionada perpetuamente no teu próprio castelo".
Então em agosto de 1614, Elizabeth foi encontrada morta por um carcereiro, aos 54 anos de idade.
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