14/07/2012

A família canibal de Sawney Bean

Alexander "sawney" Bean, nasceu em East Lothian, na Escócia, durante o reinado de Jaime I (1406-1437). Vinha de uma família de escavadores e ainda jovem arranja uma companheira, Black Agnes Douglas (que segundo algumas lendas era bruxa). Foge com sua companheira da sua terra natal para se dedicar ao banditismo. Se instalaram em uma caverna que ficava lado à praia em Bannane Head, atual South Ayrshire. No começo, Sawney e a mulher se dedicaram a matar viajantes, e ficavam só com o dinheiro, não pegavam os bens, para não serem investigados. A família cresceu, entao seus filhos passaram a matar, e roubar para sobreviver. A família era formada por 8 filhos, e 6 filhas, que através de ligações incestuosas, deram aos pais 18 netos, e 14 netas. Todos viviam juntos em uma gruta, cuja, atualmente, é atração turística.

A família estava crescendo, e o dinheiro dos viajantes, ja não estava ajudando, eles necessitavam de alimento. Então passaram a comer os corpos, conservavam a carne no vinagre, para comer no dia seguinte. Durante vinte e cinco anos, esta família viveu desta maneira. Eles agiam durante a noite, todos juntos, para cortar qualquer fuga. Sawney e sua família nunca saíam durante o dia, durante os 25 anos conseguiram eliminar qualquer pessoa que os visse vagar na noite e lavantasse suspeitas sobre a existência de uma família cannibal de 48 pessoas.

Os ossos que não comiam obviamente, eram jogados ao mar, e iam parar nas praias vizinhas, que assustava as pessoas, mas não levantava suspeita alguma, ainda mais em épocas de fortes superstições. As pessoas de tempos em tempos, simplesmente sumiam, sem deixar rastros, nem pistas , principalmente os forasteiros. Segundo a lenda, o clã matou pelo menos 1000 pessoas, até o dia em que tentaram matar um casal que vinha montado em um cavalo, mataram a mulher, mas o homem conseguiu escapar e alertou as autoridades, que logo fizeram a ligação com os desaparecimentos dos últimos anos. Diz-se que o próprio Jaime I, liderou a caçada com 400 soldados, e cães farejadores, que guiaram eles à gruta. A família foi levada para Edimburgo não tendo direito a julgamento, porque Jaime I, teria ficado chocado com tudo e decidiu torturá-los e matá-los. Os homens tiveram seus braços e pés amputados, e sangraram até a morte, e as mulheres e crianças queimadas vivas.

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